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Entre vida e sobrevivência

Talvez pensar sempre no futuro seja uma tática de sobrevivência talvez seja assim que eu cheguei até aqui Mas escrever isso me faz lembrar que a vida se tece na presença e fico feliz de estar vivendo.

Eu confesso que estou um tanto cansada das minhas constantes reflexões sobre a vida apesar muitas vezes gostar delas e da perspectiva que elas me dão . Estou um tanto canda de pensar sobre afetos mas também tenho admirado e gostado de como tudo tem me encontrado.

São 3 pensamentos que alicerça os meus movimentos internos hoje (talvez); a provocação de dar o que desejo receber, a tal da convicção interna e me permitir relaxar no presente.

Eu to cansada de exigir tanto de mim, me é dolorido e cruel sentir que nunca sou o suficiente. Ontem eu me deparei com a insegurança e sensação de simplesmente não receber de volta o que eu dou - por um lado eu vejo isso mais fluido...mas por outro principalmente nas relações... vish. Isso também me faz pensar em perdoar a mágoa que alicerça essa crença. que me impede de receber e dar.

Sobre a convicção... bem, hoje eu pensei "pra que tanta insegurança, se já estou reconhecendo o que sou?..." posse relaxar e ser. Muitas vezes tenho percebido meu corpo bem, prazeroso, tendenciosamente jubiloso e ainda sim um bloqueio mental (estou aprendo a merecer e receber)

Sobre afetos, sinto que desejo as pessoas bem e muitas delas presentes na minha vida, com um caminho livre pra poder aprender a amar - e nisso me pergunto se estou conseguindo dar o que desejo e como abraçar os limites que as realidades impõem. Já não hierarquizo tanto, mais ainda valorizo a presença, mesmo que ainda esteja entendendo como ela se coloca nessa questão.

Apesar de em cura e vejo uma ferida na minha autoestima.

Mas eu me sinto bem e isso é novo... sempre houve essa fome imensa e essa projeção que talvez a maioria das sobreviventes entendam: sonhar com o futuro e ter que se descolar do presente... a maluquice esta em aterrissar e aprender a se abrir para a segurança e o bem-estar.

Me lembrei hoje também da minha meta de viver uma vida tranquila e o presente me convida a isso, talvez a questão esteja justamente na transformação que isso causa - talvez um lugar de mim ainda murmure: "..aonde já se viu tanta felicidade..." chega a ser engraçado.

Mas é bom perceber que escrevo tudo isso tranquila...sentada na porta do meu quarto, um tanto bem com a minha solidão... tá mais clara a segurança que construi ra mim, me vislumbro com a vida que cultivei. E percebo que apesar dela, da solidão intrinceca, eu sou amada estou vivendo e cultivando u tempo de amor... a realidade que a presença te me oferecido é linda e nada falta...

Talvez só haja mais espaço, já que as dependência me foram, em sua maioria, desinflamadas.

Me vejo existindo e isso é bom.

Lembro de uma vez que escrevi que no fim é sobre sentir.

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